quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

EFEITO BORBOLETA

O filme retrata explicitamente nosso livre arbítrio diante das variedades de caminhos que nossa vida pode tomar de acordo com nossas decisões e ações.O rapaz volta a ser garoto, volta ao passado para novamente passar por situações que determinaram um caminho desagradável e tenta mudá-los. Mas como mudar o passado? Impossível? Não. Podemos alterar nosso passado, mudando, fazendo-o tomar outro rumo. Há coisas na vida que são certas, plantou abacaxi, vai colher abacaxi e de forma alguma irá colher uvas. Então, se eu sei o futuro, logo posso mudar o passado. Hoje é o passado de amanhã e é este passado que eu posso mudar. Mudar o passado que ainda não passou. A questão é não dividir o tempo em passado, presente e futuro. Apenas ter em mente a Lei da semeadura, da retribuição, nesta vida tudo que se planta dá.
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É lógico que temos limites, há passado que já escapou de nossas mãos, não cabe mais a nós esta mudança, mas isso não significa que ele ficou imutável. Temos um aliado poderoso, o tempo. Ele é mestre em acertar, transformar e apagar o passado. O que temos que fazer é esquecer, deixar o barco navegar, pois se até o tempo não for capaz de mudar, de contornar a situação, não se preocupe nada é impossível para o nosso Deus.
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Há uma cena na cadeia quando os caras ameaça catá-lo. Uma frase dita por seu companheiro de cela: “Quando eles vierem se refugie na sua mente”. Isto é um principio espiritual. Quando o inimigo de nossas almas nos ataca temos que nos refugiar em nossas mentes que já devem estar abastecidas com a Palavra de Deus, como Jesus fez no deserto. Ele buscou em sua mente, não procurou a Bíblia para lê-la à Satanás. Falou de prontidão, toma lá, da cá. A sua mente já estava abastecida para o ataque, Ele já tinha o seu arsenal preparado, como na guerra fria, onde URSS e USA mantinham mísseis apontados para o inimigo e pronto para o ataque. E a nossa mente é o maior campo de batalhas de nossas almas. É ai que são travadas as enormes guerras do nosso ser. Por isso a própria palavra nos instrui a constantemente alimentar, renovar nosso entendimento.
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No final vemos o que Deus quer que façamos. Como o Evan queimou todas as recordações negativas do passado, aquilo que ainda o escravizava. Se o seu passado te causa tristeza, te leva a angústia ou é uma porta para voltar a ele, então queime-o. Guarde somente aquelas recordações que te trazem esperanças (Lamentações 3.21), seja ela negativa ou positiva, somente a sua consciência pode avaliar se estas recordações serão benéficas ou maléficas. Deus quer que deixamos as coisas que para trás ficam e olhamos para frente. Só se lembre do passado que te leve ou leve outros para um futuro melhor. Do resto faça o que Deus faz com nossos pecados já perdoados, jogue no mar do esquecimento.
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CLODOALDO CLAY NUNES

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